O investimento em sistemas de energia solar de geração distribuída no Brasil apresentou melhora no retorno do investimento entre janeiro e junho deste ano.

Conforme o estudo, a queda de preços dos equipamentos fotovoltaicos trouxe impacto positivo para conexões realizadas após 7 de janeiro, enquadradas no segundo período de transição das regras de compensação (GD II).

Na pesquisa, foram calculados o retorno de investimento para sistemas de energia solar fotovoltaicos residenciais, comerciais e industriais. Foram constatadas reduções médias no payback de 15%, 20% e 13%, respectivamente, sendo a queda do CAPEX que é a sigla da expressão inglesa CAPital EXpenditure, que pode ser definida como Despesas de Capital ou Investimentos em Bens de Capitais.

Esse tipo de custo existe para manter ou até expandir o escopo das operações de uma empresa e ele foi o principal fator para a melhora.
De acordo com a Greener, no caso das instalações residenciais, o retorno do investimento variava entre 3,8 e 5,7 anos nos estados do país em janeiro. Em junho, essa faixa caiu para 3,1 e 4,8 anos. Para instalações comerciais, o retorno variava de 3,3 a 4,8 anos em janeiro e passou para 2,4 a 3,7 anos em junho. O payback para conexões industriais saiu de uma faixa de 4,5 a 7,2 anos para uma de 4,0 a 6,3 anos.

Os preços dos sistemas fotovoltaicos para cliente final em junho apresentaram queda de 17% em relação a janeiro. Os principais fatores foram a redução dos preços dos painéis solares, a desvalorização do dólar e o alto nível de estocagem dos distribuidores de equipamentos. A Greener assinala que o preço médio do sistema residencial em junho de 2023 teve queda de 16% em relação a janeiro do mesmo ano e de 25% sobre junho de 2022.

Nas mesmas bases de comparação, os sistemas comerciais registraram recuos de 24% e 27%, e os sistemas industriais de 21% e 24%, respectivamente.
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